No Brasil, poupamos pouco e refletimos menos ainda sobre a forma como gastamos os nossos recursos. Talvez a maneira menos planejada de gastar seja fruto do convívio com uma inflação muito alta, durante décadas, o que fez com que o hábito de planejar não ganhasse força.
Desde pequenos também não temos educação financeira em casa e nem na escola, somos capacitados para uma faculdade ou profissão, porém não nos ensinam como organizar e planejar nossos salários.
Queremos ter os luxos e confortos que nossos pais ou parentes mais velhos tem, mas nem se quer pensamos que desde o tempo de nossos pais e avós o poder de compra do século XXI foi reduzido em mais de 300% segundo o IBGE.
Falar sobre dinheiro é essencial
Todos os dias nós tomamos decisões financeiras. Decisões pequenas, como, por exemplo, diante do balcão da padaria, pensamos se levamos 200g ou 300g de presunto ou, numa loja, pensamos se compramos uma ou duas peças de roupa ou um sapato.
Ou seja, decisões influenciam diretamente nossas finanças e por isso falar sobre o dinheiro é essencial para decidir quais são as prioridades e metas.
“Ninguém tropeça em montanhas, são as pedrinhas do caminho que nos fazem cair.”
Não são as grandes decisões que nos fazem perder o controle financeiro, afinal ninguém compra um carro novo sem pesquisar, mas sim as pequenas decisões do dia a dia que
vão bagunçando nossas finanças, um lanche no final de semana, um café em um dia estressante, um almoço em um lugar barato, um brinquedo para o filho parar de birra, um presente, um acessório para o carro, um maço a mais de cigarro, uma guloseima no descanso da tarde, um refrigerante, uma sobremesa depois do almoço, uma negligência com o carro, pedir um aplicativo de transporte na hora de pico.
Gastos ocultos
Os gastos ocultos ou “eu mereço” são de fato o terror da organização financeira, são como bactérias no nosso corpo, invisíveis mas que nos deixam doentes.
Tempo é dinheiro
Tempo é dinheiro, você já deve ter ouvido essa frase em algum local certo?
Se o vilão da organização financeira são os gastos ocultos o herói é o tempo, ou melhor a organização do tempo.
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